Grande Sertão: Veredas: aos 65 anos, obra segue repleta de enigmas
 



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Grande Sertão: Veredas: aos 65 anos, obra segue repleta de enigmas

Juliana Faddul, para a CNN


“No princípio, dez primeiras páginas, é meio assim-assim, custa um pouco a engrenar, mas de repente a gente se embala no ritmo dele e não larga mais”, escreveu o escritor Fernando Sabino em uma carta endereçada a Clarice Lispector sobre o “novo livro” de João Guimarães Rosa. A carta é de julho 1956. Mas “Grande Sertão: Veredas”, que completa hoje 65 anos, ainda pulsa.

Desde seu lançamento, o livro se destaca tanto nos artigos da crítica especializada como nas planilhas de vendas – feitos que se mantêm até hoje. Ele ocupa a sétima posição de livros mais vendidos de literatura brasileira no Estante Virtual, site que reúne 2.699 livreiros de todo o Brasil. Mas, afinal, o que em “Grande Sertão: Veredas” é tão sedutor?

`O sertão é do tamanho do mundo`

A primeira resposta possível é que a obra não se encaixa em um único gênero literário. “Editorialmente, é um romance, mas há uma mistura de gêneros. Há elementos líricos, próprios do drama do teatro, e há também uma fragmentação que tem a ver com modernismo. Dizer que é ‘apenas’ um romance é insuficiente”, explica Jaime Ginzburg, professor titular de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo (USP). “Ele também é a metonímia da sociedade brasileira”, completa.


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